Ontém dia 23/11/2012 às 19h30min, foi realizado na Igreja do Monte em Sobradinho a entrega dos Certificados e Carteirinhas do Curso de Capelania Hospitalar realizado no 22/09/2012 do corrente, e foi com muita alegria vinda da parte de Deus que concretizamos este curso que servirá de grande valia para a nossa caminhada diante o Evangelho de Jesus Cristo conduzindo a sua inerrante Palavra. A Ele toda Glória!!!
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domingo, 25 de novembro de 2012
Recebimento de Certificado Curso Capelania
Ontém dia 23/11/2012 às 19h30min, foi realizado na Igreja do Monte em Sobradinho a entrega dos Certificados e Carteirinhas do Curso de Capelania Hospitalar realizado no 22/09/2012 do corrente, e foi com muita alegria vinda da parte de Deus que concretizamos este curso que servirá de grande valia para a nossa caminhada diante o Evangelho de Jesus Cristo conduzindo a sua inerrante Palavra. A Ele toda Glória!!!
sábado, 10 de novembro de 2012
Culto de Jovens
Será realizado no dia 17/11/2012 (sabado) às 19h30min, não perca e convide alguém para receber a Palavra de Deus você também é responsavel por esta vida e o Senhor Jesus conta com você. Fiquem na Paz do Senhor. Pr. Victor
Para Reflexão
O segredo do justo está na sabedoria.
1. Não tenha inveja dos homens malignos, nem queiras estar com eles,
2. porque o seu coração maquina violência, e os seus lábios falam para o mal.
3. Com a sabedoria edifica-se a casa, e com inteligência ela se firma;
4. Pelo conhecimento se encherão as câmaras de toda sorte de bens, preciosos e deleitáveis.
5. Mais poder tem o sábio do que o forte, e o homem de conhecimento, mais do que o robusto.
6. Com medidas de prudência farás a guerra; na multidão de conselheiros está a vitória. Prov.24:1-6
1. Não tenha inveja dos homens malignos, nem queiras estar com eles,
2. porque o seu coração maquina violência, e os seus lábios falam para o mal.
3. Com a sabedoria edifica-se a casa, e com inteligência ela se firma;
4. Pelo conhecimento se encherão as câmaras de toda sorte de bens, preciosos e deleitáveis.
5. Mais poder tem o sábio do que o forte, e o homem de conhecimento, mais do que o robusto.
6. Com medidas de prudência farás a guerra; na multidão de conselheiros está a vitória. Prov.24:1-6
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Campanha de Restauração
Inicia-se nesta terça-feira, dia 13/11/2012, ás 20h00min, venha receber sua vitória, só se crer que o Senhor Jesus pode fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos, é pela fé.
São apenas 3 terças-feira, não perca.
São apenas 3 terças-feira, não perca.
domingo, 15 de julho de 2012
O LEVITA COMODISTA
Prof. Anísio Renato de Andrade
O capítulo 17 de Juízes nos apresenta o relato a respeito de um levita
que estava em busca de comodidade. Por isso, saiu do lugar escolhido por Deus
para o exercício do seu ministério. Saiu de Judá e foi perambular em Efraim. A
prioridade daquele homem era apenas o seu próprio interesse. Por esse motivo,
caiu em um laço maligno e passou a ser sacerdote de falsos deuses. Deixou o
santuário de Deus e passou a servir no santuário de Mica, um herege.
Dessa passagem extraímos algumas advertências:
- Prioridades erradas podem nos conduzir à perdição.
- A busca do comodismo nos livra do esforço e do sofrimento, mas nos
afasta do propósito de Deus.
- A busca da vantagem pessoal pode conduzir um ministro de Deus a uma
falsa religião.
Nesse tempo não havia rei em Israel. Faltava liderança para a nação e
cada um fazia o que bem lhe parecia (Jz.17.6; 21.25). A lei de Moisés estava em
vigor, mas isso não bastava. Faltava uma autoridade para estabelecer e cobrar a
observância da lei. A lei determinava as funções levíticas, como se pode ver em
Números, capítulos 3, 4 e 8. Os levitas eram auxiliares dos sacerdotes. Eram
responsáveis, principalmente, pelo cuidado e transporte dos utensílios
sagrados.
Aquele levita não queria carregar peso. O serviço sagrado não se resume
às tarefas prazerosas e fáceis. Existe a parte da oração persistente, do jejum,
da renúncia, do esforço a favor do próximo. Isso pode ser pesado para quem não
está pronto para o serviço.
Às vezes Deus nos coloca em lugares ou situações desagradáveis. Podemos
citar os exemplos de Daniel no exílio ou da serva israelita de Naamã (II Rs.5).
É nesses lugares que Deus nos usa ou nos fala. Quando Jacó teve uma pedra por
travesseiro, teve também uma visão de anjos. Foi dentro da fornalha que
Sadraque, Mesaque e Abdenego viram o Filho de Deus.
Quando sentimos o peso da obra ou o calor do fogo, somos tentados a
buscar um lugar mais tranqüilo e confortável. É nessa hora que corremos o risco
de sair da posição onde Deus nos colocou. O servo de Deus não deve ter como
objetivo um salário melhor na casa de Deus, ou uma posição de honra ou o
respeito e reconhecimento humano. Podemos até ter tudo isso, mas este não deve
ser o nosso alvo. Nossa missão é promover o Reino de Deus e não o nosso próprio
reino. Nosso dever é levar a palavra e o poder de Deus, mesmo que isso nos
custe muito caro e não nos traga benefícios pessoais.
A busca do conforto é uma prioridade do homem moderno. Para isso
contribuem a tecnologia, a engenharia, a mecânica, a indústria em geral, etc.
Das cavernas até a casa atual, o ser humano caminhou em busca da comodidade.
Trabalhamos pela sobrevivência, pela segurança e... pelo conforto. Precisamos,
porém, lembrar que conforto não é sinônimo de felicidade. Não pretendo definir
felicidade, mas creio que ela está mais relacionada à satisfação depois do
esforço, depois do trabalho.
Estamos, todos os dias, sendo alvo de milhares de anúncios comerciais
que pretendem identificar em nossas vidas algum incômodo que poderá ser
eliminado através da aquisição deste ou daquele produto. Desenvolve-se assim a
idéia de que não podemos conviver com nada que nos desagrade ou diminua nosso
bem-estar. Essa mentalidade pode ser nociva quando levada para dentro da igreja
ou do relacionamento familiar, criando uma expectativa hedonista, egocêntrica e
imediatista.
Em princípio, a busca do conforto não é errada. Mas precisamos ver se,
em função disso, não estamos pisando em valores fundamentais. Existe até mesmo
a busca da comodidade doutrinária (II Tm.4.3). Por exemplo, se o líder é muito
enfático sobre o tema da santidade, alguns podem querer outro lugar, onde não
sejam incomodados pela verdade.
Quando surge o desconforto podemos tomar diversas atitudes legítimas
para melhorar a situação. Porém, muitas vezes preferimos fugir. Foi o que fez
aquele levita. Partiu em busca da comodidade. Hoje em dia é muito comum mudar
de partido político, de igreja, de marido, de esposa, etc. Tudo está se
tornando descartável. É uma terrível constatação. As pessoas são usadas e
trocadas, como se fossem produtos comerciais. Não temos condição de julgar o
motivo de ninguém, mas cada um deve julgar seus próprios motivos. Será que, em
muitos casos, as pessoas não estão buscando a comodidade a qualquer custo?
Jesus não vivia muito confortavelmente. Ele disse: "As aves do céu
têm ninhos e as raposas têm os seus covis, mas o Filho do Homem não tem onde
reclinar a cabeça." Preferimos ser uma ave no ninho, uma raposa no covil,
ou um servo de Deus no lugar onde ele nos colocou? O lugar mais desconfortável
que poderia haver foi a CRUZ, mas Jesus não fugiu. Ele não viveu em busca da
comodidade, mas buscou fazer a vontade do Pai, sendo obediente até a morte. Se
queremos reinar com Cristo, precisamos sofrer com ele. Mesmo sabendo que os
discípulos teriam aflições, Jesus não rogou ao Pai que os tirasse do mundo, mas
que os livrasse do maligno (João 17).
Quando fugimos do desconforto deixamos de desenvolver resistência. Quem
não carrega peso não desenvolve seus músculos. Precisamos aprender a suportar
alguns pesos (Lm.3.27-28), não o peso do pecado, mas dos desafios da vida, do
trabalho e da renúncia aos prazeres ilícitos. O comodismo é irmão da preguiça e
parente próximo da desonestidade. Quem não aprende a se esforçar pode acabar
roubando.
A infância é o período mais adequado para se aprender o valor da
conquista através do esforço. Excesso de comodismo para as crianças pode
deixá-las mal acostumadas. É evidente que não estamos fomentando o trabalho ou
a exploração infantil. Contudo, os filhos podem fazer algumas tarefas e aplicar
algum esforço, evitando assim, o caráter comodista de quem espera tudo pronto e
rápido.
A cruz é o primeiro presente que o cristão ganha quando começa a seguir
o Senhor Jesus. Em nosso caminho existem muitas bênçãos, mas há também
sofrimento, disciplina, esforço e provação. Paulo comparou a vida cristã a uma
corrida olímpica. Como queremos vencer sem lutar? Aquele que está assistindo de
camarote não ganhará nenhum troféu.
Jesus suportou a afronta e recebeu a recompensa do Pai. Assim será
conosco. Não vamos abandonar nosso posto. Não vamos procurar o comodismo
oferecido pelos ídolos. Vamos permanecer onde Deus nos colocou, ainda que
estejamos entre espinhos e escorpiões (Ez.2.6). O dia chegará quando seremos
resgatados deste mundo para um lar eterno. Tendo combatido o bom combate e
guardado a fé, receberemos o galardão e a coroa da vida.
INSTALANDO O AMOR
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Anonimo
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E no Setor de "Atendimento ao CLIENTE"....
ATENDENTE: Boa tarde Senhora. Em que lhe posso ser útil ? CLIENTE: Comprei o seu programa AMOR, mas até agora não consegui instalar. Eu não sou técnica no assunto, mas acho que posso instalar com a sua ajuda. O que eu devo fazer primeiro? ATENDENTE: O primeiro passo é abrir o seu CORAÇÃO. A senhora encontrou seu CORAÇÃO? CLIENTE: Sim, encontrei. Mas há diversos programas funcionando agora. Tem algum problema em instalar o AMOR enquanto outros programas estão funcionando? ATENDENTE: Que programas estão funcionando, senhora? CLIENTE: Deixe-me ver... Eu tenho BAIXAESTIMA.EXE, RESSENTIMENTO.COM, ODIO.EXE e RANCOR.EXE funcionando agora. ATENDENTE: Nenhum problema. O AMOR apagará automaticamente RANCOR.EXE de seu sistema operacional atual. Pode ficar em sua memória permanente, mas não vai causar problemas por muito tempo para outros programas. O AMOR vai reescrever BAIXAESTIMA.EXE em uma versão melhor, chamada AUTOESTIMA.EXE. Entretanto, a senhora tem que desligar completamente o ODIO.EXE e RESSENTIMENTO.COM. Esses programas impedem que o AMOR seja instalado corretamente. A senhora pode desligá-los? CLIENTE: Eu não sei como desligá-los. Você pode me dizer como? ATENDENTE: Com prazer! Vá ao Menu e clique em PERDAO.EXE. Faça isso quantas vezes forem necessárias, até o ODIO.EXE e RESSENTIMENTO.COM serem apagados completamente. CLIENTE: Ok! Terminei! O AMOR começou a instalar-se automaticamente. Isso é normal? ATENDENTE: Sim, é normal. A senhora deverá receber uma mensagem dizendo que reinstalará a vida de seu coração. A senhora tem essa mensagem? CLIENTE: Sim, eu tenho. Está completamente instalado? ATENDENTE: Sim. Mas lembre-se: a senhora só tem o programa de modelo básico. A senhora precisa começar a se conectar com outros CORAÇÕES a fim de obter melhorias. CLIENTE: Oh! Meu Deus! Eu já tenho uma mensagem de erro. Que devo fazer? ATENDENTE: O que diz a mensagem? CLIENTE: Diz: "ERRO 412 - O PROGRAMA NÃO FUNCIONA EM COMPONENTES INTERNOS". O que isso significa? ATENDENTE: Não se preocupe, senhora. Este é um problema comum. Significa que o programa do AMOR está ajustado para funcionar em CORAÇÕES externos, mas ainda não está funcionando em seu CORAÇÃO. É uma daquelas complicadas coisas de programação, mas em termos não-técnicos, significa que a senhora tem que "AMAR" sua própria máquina antes que possa amar outra. CLIENTE: Então, o que devo fazer? ATENDENTE: A senhora pode achar o diretório chamado "AUTO-ACEITACAO"? CLIENTE: Sim, encontrei. ATENDENTE: Excelente! A senhora está pegando prática nisso! CLIENTE: Obrigada! ATENDENTE: De nada. Faça o seguinte: clique nos arquivos BONDADE.DOC, AUTOESTIMA.TXT, VALORIZE-SE.TXT, PERDAO.DOC e copie-os para o diretório "MEU CORAÇÃO". O sistema irá reescrever todos os arquivos em conflito e começará a consertar a programação defeituosa. Também a senhora precisa apagar AUTOCRITICA.EXE de todos os diretórios e depois esvazie a sua lixeira para certificar-se de que nunca voltem. CLIENTE: Consegui! Meu CORACAO está cheio de arquivos realmente puros! Eu tenho no meu monitor, agora, o SORRISO.MPG e está mostrando que PAZ.EXE, CONTENTAMENTO.COM e BONDADE.COM foram instalados automaticamente no meu CORACAO. ATENDENTE: Então, terminamos! O AMOR está instalado e funcionando, Ah! Mais uma coisa antes de eu ir. CLIENTE: Sim? REPRESENTANTE: O AMOR é um freeware (programa grátis).Faça o possível para distribuir uma cópia de seus vários modelos a quem a senhora encontrar e, dessa forma, a senhora receberá de volta dessas pessoas novos modelos verdadeiramente puros. CLIENTE: Obrigada pela sua ajuda! Que tal agora fazer um up-grade no seu coração e colocar uma versão mais moderna do AMOR? Não perca tempo, pois você deve saber que essas coisas precisam ser atualizadas quase que diariamente. |
terça-feira, 10 de julho de 2012
MISTICISMO
Pr. LINDEVALDO A. RODRIGUES
Misticismo: [Do lat. mystica, espiritual] É uma atitude mental de busca da união intima e direta do homem com a divindade, baseada mais na intuição e no sentimento do que no conhecimento racional.
II. PRÁTICAS DIVINATÓRIAS
1. As abomináveis práticas divinatórias (18.9). Moisés enumerou algumas práticas divinatórias comuns entre os cananeus (Dt 18.14), e o profeta Isaías preveniu o povo sobre algo semelhante observado pelos egípcios (Is 19.3); todas essas coisas Israel devia rejeitar. Isso vale também para os cristãos, pois tais práticas existem ainda hoje na sociedade. Elas abrangem direta ou indiretamente: magia, astrologia, alquimia, clarividência, tarô, búzios, quiromancia, necromancia, numerologia, levitação, transe etc. São práticas repulsivas aos olhos de Deus porque representam uma forma infame de idolatria e demonismo.
2. Adivinhador, prognosticados agoureiro, feiticeiro, encantador, necromante e mágico (18.10,11). O “adivinhador” ou “adivinho” é quem pratica a adivinhação. Como parte da magia, essa prática é uma antiga arte de predizer o futuro por meios diversificados: intuição, explicação de sonhos, cartas, leitura de mão etc. O termo “prognosticador” é uma das possíveis traduções do hebraico onen, e literalmente significa “fazer agouros pela nuvem”. É aquele que pratica mágica, vaticínio, presságio, prognóstico e tenta prever o futuro por meio de sortilégios.
O agoureiro é o que pratica agouros, uma forma de magia especializada em tentar predizer males e desgraças (2 Rs 17.17). A palavra hebraica empregada para “feiticeiro” é usada também para “bruxo”; os tais faziam parte do grupo de conselheiros de Faraó, com os seus sábios e magos (Êx 7.11). O termo hebraico traduzido em nossas versões por “encantador de encantamentos” denota “amarrar” alguém por meio de mágica. É o praticante de macumba, de despacho etc. A palavra hebraica usada para “espírito adivinhante” ou “necromante”, na ARA, tem sentido abrangente: médium, espírito, espírito de mortos, necromante e também mágico (Lv 19.31; 20.6; Is 8.19; 29.4).
3. Bruxo e bruxaria. Bruxo é o praticante da magia negra que visa fazer o mal (qualquer forma de adivinhação em si mesma já é um mal). A bruxaria chegou ao seu apogeu na Idade Média. Hoje, as bruxas são apresentadas, pela mídia, como heroínas belas para as crianças e adolescentes. Tenha cuidado!
III. A NECESSIDADE DA PROFECIA BÍBLICA
1. A voz de Deus na terra. A profecia bíblica é a voz de Deus na terra para nortear homens e mulheres no caminho seguro para o céu; é também chamada de a “profecia da Escritura” (2 Pe 1.20). Mesmo com a queda do homem no Éden, o Senhor nunca deixou de se comunicar com as suas criaturas racionais. Através dos patriarcas, reis, sacerdotes e profetas, Ele revelou a si mesmo e se propôs a habitar no meio do seu povo (Êx 25.8; 29.45,46). Na atualidade, a voz do Senhor pode ser ouvida através da Palavra de Deus, que é pregada ao mundo inteiro por meio da “igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15).
2. Revelação dos arcanos divinos. Ao falar sobre o fato de Jesus ser o cumprimento da mensagem dos profetas, o apóstolo Pedro disse que “agora”, ou seja, para nós que estamos presenciando a materialização dos vaticínios e arcanos divinos, precisamos atentar ainda mais para a importância de tais mensagens, pois cumprem o propósito de servirem como um norte, “até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração” (2 Pe 1.19).
3. O contraste entre a verdadeira profecia e as práticas pagãs. A Leitura Bíblica em Classe e as demais referências citadas nesta lição revelam a gravidade das práticas ocultistas e esotéricas, as quais tentam imitar a profecia bíblica. Elas são demoníacas, portanto, condenadas pela Palavra de Deus. O objetivo dos adivinhadores, magos, prognosticadores, agoureiros, necromantes, etc, é o mesmo dos tempos bíblicos: fazer frente à vontade de Deus e ao evangelho de Jesus Cristo, levando o povo ao desvio do único caminho certo, à semelhança de Janes e Jambres que “resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade” (2 Tm 3.8).
CONCLUSÃO
Cada crente em Jesus deve ser sóbrio e vigilante diante da atual avalanche de crenças e práticas disseminadas no mundo atual. Tal popularidade ocorre principalmente por causa dos meios de comunicação (livros, revistas, internet, televisão, esta última principalmente através de novelas, programas de auditórios, filmes e seriados), os quais fazem a sociedade encarar tudo como se tais práticas fossem naturais, comuns e inofensivas. Os formadores de opinião apresentam tais coisas como modismos, mas aos olhos de Deus são uma abominação (Dt 18.9-12; Ap 9.21; 21.8). Nós temos a Bíblia, o Senhor Jesus Cristo e o Espírito Santo, portanto, deixemo-nos ser guiados e ensinados pelo Consolador (Jo 14.26).
DEUTERONÔMIO 18.10-22 - Como é que os falsos profetas podem ser distinguidos dos verdadeiros?
CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Existem muitos testes para provar um falso profeta. Vários deles estão listados na passagem bíblica em questão. Colocando-os em forma de perguntas, os testes são:
3.Utilizam meios de adivinhação? (Dt 18.11)
4.Envolvem médiuns ou feiticeiras? (Êx 20.3,4)
5.Seguem a falsos deuses ou ídolos? (Êx 20.3,4; Dt 13.1-3)
6.Negam a divindade de Jesus Cristo? (Cl 2.8,9)
7.Negam a humanidade de Jesus Cristo? (1 Jo 4.1,2)
11.Promovem a imoralidade? (Jd vv.4,7)
12.Encorajam a renúncia pessoal legalista? (Cl 2.16-23)
A Palavra do
Senhor esclarece que, qualquer experiência antes de ser aceita, deve ser
submetida ao escrutínio da Escritura Sagrada. No tempo hodierno, não são poucas
as pessoas que usam a ingenuidade dos indoutos, a fim de desanimá-los. Cabe a
você ensiná-los a ter uma resposta firme contra essas tendências.
IntroduçãoMisticismo: [Do lat. mystica, espiritual] É uma atitude mental de busca da união intima e direta do homem com a divindade, baseada mais na intuição e no sentimento do que no conhecimento racional.
Devido à popularidade que os meios de comunicação dão às
questões espirituais, algumas expressões que antes eram restritas a grupos
específicos, acabaram tornando-se comuns. Um bom exemplo são os termos
“profecia” e “misticismo”. Mas o que de fato significam? Profecia é a mensagem
ou palavra do profeta. Já o misticismo, no sentido em que vamos enfocar, é a
tendência para a união espiritual íntima com seres espirituais tenebrosos (Ef
6.12). Nessa lição, trataremos das manifestações ocultistas e esotéricas dos
místicos no Antigo Testamento, os quais tentaram imitar a autêntica experiência
dos verdadeiros profetas de Israel. O mesmo acontece hoje em relação à mensagem
do evangelho de Jesus Cristo. Há pessoas que desejam imitá-lo, sem
necessariamente ter conhecimento e compromisso algum com a fé cristã.
I. AVALIAÇÃO DA PROFECIA
1. Os embusteiros (13.1).
Quando o texto de Deuteronômio 13.1 fala sobre “profeta” ou “sonhador”, na
realidade está referindo-se a alguém que se apresenta como tal, e é possível
que ele realize perante o povo “um sinal ou prodígio”. Contudo, tal milagre em
si não é garantia de que o seu ministério seja de origem divina. O reformador
alemão, Martinho Lutero, dizia com razão que o Diabo é o maior imitador de
Deus. Jesus afirmou que tais impostores “farão tão grandes sinais e prodígios
que, se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mt 24.24). E o apóstolo
Paulo nos adverte dizendo que até “Satanás se transfigura em anjo de luz” (2 Co
11.14). Assim, à luz do texto sagrado, é possível alguém manifestar tais sinais
e maravilhas sem necessariamente ser um servo de Deus.
2. Como identificar a fonte do
milagre? (13.2). A primeira e mais segura regra de autenticação dos
prodígios realizados por alguém é a sua coerência bíblica. É impossível alguém
operar milagres da parte do Senhor e, ao mesmo tempo, adotar uma teologia
contrária à Bíblia, ou seja, quem ensina ao povo a seguir a um deus estranho
está incitando a rebelião contra Deus (Dt 13.5). Jesus disse: “[...] por seus
frutos os conhecereis” (Mt 7.16). O termo “frutos” não diz respeito apenas ao
testemunho pessoal, pois há ateus e praticantes de doutrinas ocultistas que têm
um excelente testemunho junto à família e diante da sociedade. Ao falar dos
“frutos”, o Senhor Jesus Cristo referiu-se mais ao conteúdo teológico do
pregador milagreiro e enganador.
3. Deus usa o falso profeta
para provar os seus servos (13.3). Como já foi dito, uma das formas mais
simples de avaliação de um falso profeta é o conteúdo de sua mensagem. Se a
cosmovisão religiosa e filosófica do profeta, ou sonhador, acerca de Deus, do
ser humano e do mundo afasta-se das Escrituras, contrariando a doutrina
bíblica, ainda que ele faça descer fogo do céu à nossa vista e impressione o
povo, devemos continuar firmes em nosso lugar, pois tais manifestações são de
fonte estranha. Conforme vimos na leitura bíblica, Deus permite que essas
coisas aconteçam para nos provar (13.3). Isso é ainda mais válido para os dias
atuais com tantos inovadores milagreiros, falsos cristos e pregadores de “outro
Jesus, outro espírito e outro evangelho” (2 Co 11.4).
II. PRÁTICAS DIVINATÓRIAS
1. As abomináveis práticas divinatórias (18.9). Moisés enumerou algumas práticas divinatórias comuns entre os cananeus (Dt 18.14), e o profeta Isaías preveniu o povo sobre algo semelhante observado pelos egípcios (Is 19.3); todas essas coisas Israel devia rejeitar. Isso vale também para os cristãos, pois tais práticas existem ainda hoje na sociedade. Elas abrangem direta ou indiretamente: magia, astrologia, alquimia, clarividência, tarô, búzios, quiromancia, necromancia, numerologia, levitação, transe etc. São práticas repulsivas aos olhos de Deus porque representam uma forma infame de idolatria e demonismo.
2. Adivinhador, prognosticados agoureiro, feiticeiro, encantador, necromante e mágico (18.10,11). O “adivinhador” ou “adivinho” é quem pratica a adivinhação. Como parte da magia, essa prática é uma antiga arte de predizer o futuro por meios diversificados: intuição, explicação de sonhos, cartas, leitura de mão etc. O termo “prognosticador” é uma das possíveis traduções do hebraico onen, e literalmente significa “fazer agouros pela nuvem”. É aquele que pratica mágica, vaticínio, presságio, prognóstico e tenta prever o futuro por meio de sortilégios.
O agoureiro é o que pratica agouros, uma forma de magia especializada em tentar predizer males e desgraças (2 Rs 17.17). A palavra hebraica empregada para “feiticeiro” é usada também para “bruxo”; os tais faziam parte do grupo de conselheiros de Faraó, com os seus sábios e magos (Êx 7.11). O termo hebraico traduzido em nossas versões por “encantador de encantamentos” denota “amarrar” alguém por meio de mágica. É o praticante de macumba, de despacho etc. A palavra hebraica usada para “espírito adivinhante” ou “necromante”, na ARA, tem sentido abrangente: médium, espírito, espírito de mortos, necromante e também mágico (Lv 19.31; 20.6; Is 8.19; 29.4).
3. Bruxo e bruxaria. Bruxo é o praticante da magia negra que visa fazer o mal (qualquer forma de adivinhação em si mesma já é um mal). A bruxaria chegou ao seu apogeu na Idade Média. Hoje, as bruxas são apresentadas, pela mídia, como heroínas belas para as crianças e adolescentes. Tenha cuidado!
III. A NECESSIDADE DA PROFECIA BÍBLICA
1. A voz de Deus na terra. A profecia bíblica é a voz de Deus na terra para nortear homens e mulheres no caminho seguro para o céu; é também chamada de a “profecia da Escritura” (2 Pe 1.20). Mesmo com a queda do homem no Éden, o Senhor nunca deixou de se comunicar com as suas criaturas racionais. Através dos patriarcas, reis, sacerdotes e profetas, Ele revelou a si mesmo e se propôs a habitar no meio do seu povo (Êx 25.8; 29.45,46). Na atualidade, a voz do Senhor pode ser ouvida através da Palavra de Deus, que é pregada ao mundo inteiro por meio da “igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15).
2. Revelação dos arcanos divinos. Ao falar sobre o fato de Jesus ser o cumprimento da mensagem dos profetas, o apóstolo Pedro disse que “agora”, ou seja, para nós que estamos presenciando a materialização dos vaticínios e arcanos divinos, precisamos atentar ainda mais para a importância de tais mensagens, pois cumprem o propósito de servirem como um norte, “até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração” (2 Pe 1.19).
3. O contraste entre a verdadeira profecia e as práticas pagãs. A Leitura Bíblica em Classe e as demais referências citadas nesta lição revelam a gravidade das práticas ocultistas e esotéricas, as quais tentam imitar a profecia bíblica. Elas são demoníacas, portanto, condenadas pela Palavra de Deus. O objetivo dos adivinhadores, magos, prognosticadores, agoureiros, necromantes, etc, é o mesmo dos tempos bíblicos: fazer frente à vontade de Deus e ao evangelho de Jesus Cristo, levando o povo ao desvio do único caminho certo, à semelhança de Janes e Jambres que “resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade” (2 Tm 3.8).
CONCLUSÃO
Cada crente em Jesus deve ser sóbrio e vigilante diante da atual avalanche de crenças e práticas disseminadas no mundo atual. Tal popularidade ocorre principalmente por causa dos meios de comunicação (livros, revistas, internet, televisão, esta última principalmente através de novelas, programas de auditórios, filmes e seriados), os quais fazem a sociedade encarar tudo como se tais práticas fossem naturais, comuns e inofensivas. Os formadores de opinião apresentam tais coisas como modismos, mas aos olhos de Deus são uma abominação (Dt 18.9-12; Ap 9.21; 21.8). Nós temos a Bíblia, o Senhor Jesus Cristo e o Espírito Santo, portanto, deixemo-nos ser guiados e ensinados pelo Consolador (Jo 14.26).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I Subsídio Teológico
Como
Identificar a falsa profecia?
DEUTERONÔMIO 18.10-22 - Como é que os falsos profetas podem ser distinguidos dos verdadeiros?
A
MÁ INTERPRETAÇÃO: A Bíblia contém muitas profecias que nos foram dadas para
que nelas creiamos, porque vieram de Deus. Contudo, a Bíblia também mostra a
existência de falsos profetas (Mt 7.15). Na verdade, muitas religiões e seitas
— incluindo as Testemunhas de Jeová e os Mórmons, alegam ter profetas. Daí, a
Bíblia exortar os crentes a “provar” aqueles que se dizem profetas (1 Jo 4.1a).
Qual é a diferença entre um falso profeta e um verdadeiro profeta de Deus de
acordo com Deuteronômio 18.10-22?
CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Existem muitos testes para provar um falso profeta. Vários deles estão listados na passagem bíblica em questão. Colocando-os em forma de perguntas, os testes são:
1.
Eles sempre entregam falsas profecias? Cem por cento de suas predições em
relação ao futuro se cumprem? (Dt 18.21,22)
2.
Contatam espíritos de mortos? (Dt 18.11)
3.Utilizam meios de adivinhação? (Dt 18.11)
4.Envolvem médiuns ou feiticeiras? (Êx 20.3,4)
5.Seguem a falsos deuses ou ídolos? (Êx 20.3,4; Dt 13.1-3)
6.Negam a divindade de Jesus Cristo? (Cl 2.8,9)
7.Negam a humanidade de Jesus Cristo? (1 Jo 4.1,2)
8.As
suas profecias desviam a atenção da pessoa de Jesus Cristo? (Ap 19.10)
9.Defendem
a abstenção de certos alimentos e carnes por razões espirituais? (1 Tm 4.3,4)
10.Criticam
ou negam a necessidade do casamento? (1 Tm 4.3)
11.Promovem a imoralidade? (Jd vv.4,7)
12.Encorajam a renúncia pessoal legalista? (Cl 2.16-23)
Uma resposta positiva a qualquer das questões acima é uma
indicação de que o profeta não está falando por parte de Deus. Deus não fala e
não encoraja qualquer coisa que seja contrária ao seu próprio caráter e
mandamentos conforme registrados nas Escrituras. E com absoluta certeza, o Deus
da verdade não dá falsas profecias (Dt 18.21-23).
quinta-feira, 3 de maio de 2012
TEMPOS DIFÍCEIS PARA O SERVIÇO CRISTÃO
Pb. Lindevaldo
2Timotéo 3
Nesta carta a Timóteo, Paulo escreve suas ultimas palavras numa prisão fria romana.
Timóteo pastor da Igreja de Éfeso era tido como filho.
Paulo lembra as qualidades na carta a Timóteo de um fiel ministro de Jesus Cristo. Como devia manter-se no caminho da verdade e como deveria preparar outras pessoas para segui-lo no ministério sendo disciplinados estando prontos à suportar qualquer sofrimento.
Em seguida o apostolo adverte quanto a posição de pessoas egocêntricas que usam a Igreja para seu próprio lucro, ensinando doutrinas falsas, admoesta a estar preparado para enfrentar estas pessoas infiéis, lembrando a verdadeira fonte de oposição (o inimigo) e encontrando força e poder na palavra de Deus.
Estamos nos últimos dias e devemos tirar o maior proveito do tempo que Deus nos Dá (Ef 5.16) diz: “remido o tempo porquanto os dias são maus”.
LEITURA DOS VERSICULOS
3:1
Em muitas partes do mundo não é difícil ser cristãos, pois não são presas ou mortas por ler a Biblia, mas a lista descritiva de Paulo sobre o comportamento das pessoas descreve nossa atual sociedade. Você que é crente não deve aceitar às pressões da sociedade, uma posição de conforto sem compromisso. Deve resistir, viva de acordo com a vontade de Deus.
3:5
O ato ou a aparência de ser religioso estar incluído numa Igreja, usar clichê cristão isso pode fazer você parecer uma pessoa boa, mas se no seu interior a adoração o amor estiver em falta, sua aparência de nada terá sentido.
3:6,7
Paulo adverte sobre as mulheres de Éfeso, devido a cultura, não tinham treinamento religioso formal. Estavam apreciando sua nova liberdade de estudar, mas a ânsia de aprender fazia delas alvo fácil de ensinamentos heréticos sendo enganadas, e que Timóteo devia ter cuidado com esses homens enganadores. Tendo em vista que a ignorância pode torná-los vulneráveis as mentiras.
3.12
Os que obedecem a Deus e vivem para Cristo vivem serão sempre perseguidos.
Fim
Devemos ler a Biblia para saber como fazer a vontade de Deus, suportando os tempos difíceis.
sábado, 21 de abril de 2012
TRÊS ÁRVORES
| Autor Desconhecido |
| Havia, no alto de uma montanha, três pequenas árvores que sonhavam o que queriam ser depois de grandes.
A primeira, olhando as estrelas, desse: "Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal me disponho a ser cortada". A Segunda olhou para ao riacho e suspirou: "E eu quero ser um grande navio, para transportar reis e rainhas". A terceira árvore olhou o vale de disse: "Quero ficar aqui, no alto da montanha, a e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus".
Anos esse passaram e, certo dia três lenhadores, nada ecológicos, vieram e cortaram as três árvores, ansiosas por serem transformadas naquilo em que sonhavam. Mas lenhadores não costumam ouvir nem entender de sonhos...
Que pena! A primeira árvore acabou sendo transformada num cocho, coberto de feno para os animais. A Segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando gente e peixes todos os dias. E a terceira, mesmo sonhando ficar no alto da montanha, acabou em grossas vigas e colocada de lado num depósito.
E as três se perguntavam desiludidas e tristes: "Por que isto?"
Numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, em que havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu bebê recém-nascido naquele cocho de animais,e, de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo.
A Segunda árvore, anos mais tarde, transportou um homem, que acabou dormindo no barco. Quando a tempestade quase afundo u o nosso pequeno barco, este homem levantou-se e disse: "Paz!". E, num relance , a Segunda árvore entendeu que estava carregando o Rei do céu e da terra.
Tempos mais tarde, numa Sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Sentiu-se horrível e cruel. No Domingo seguinte, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para a salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu filho Jesus Cristo ao olharem para ela. As árvores haviam tido sonhos...mas a sua realização fora mil vezes melhor e mais sábia do que haviam imaginado. (Autor desconhecido)
R E F L E X Ã O
Meu (minha) caro(a) visitante. O texto acima pode ser visto como uma alegoria. Entretanto, nos leva a pensar no que diz a Palavra de Deus: "Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele tudo fará" (Salmo 37.5).
No texto, as árvores perguntam: "Por quê?", referindo-se à situação estranha e aparentemente sem sentido pela qual estavam passando, tão distante, a princípio de seus mais belos sonhos. Contudo, ao passar o tempo, velha testemunha da evolução das coisas, elas viram que seus sonhos haviam sido realizados, só que de maneira um tanto diferente do que sonharam.
Assim Deus faz conosco.
Quando entregamos nossas vidas em suas mãos, confiando nEle, sempre descobrimos que Ele faz melhor do que imaginamos. Daí, porque não devemos perguntar propriamente "por que?", mas, sim, "Para que?"
Deus não faz nada sem um propósito sublime, como diz Paulo: "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto" (Rm 8.28). Que o Senhor nos abençoe, fazendo entender que o nosso futuro pode ser melhor, quando o entregamos em suas mãos onipotentes. (Elinaldo Renovato de Lima.
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Pb. Lindevaldo
domingo, 15 de abril de 2012
DESAFIO AO VERDADEIRO JEJUM
Pb. Lindevaldo
A palavra jejum em hebraico significa cobrir “a boca”, onde nos privamos ou nos abstemos de alguma coisa, até mesmo nas questões intimas dos casais, conforme descreve o apostolo Paulo (1Co 7:1-5) e podendo ter tempos variados, ficando assim sensíveis ao Espírito Santo de Deus e ter capacidades espirituais, percebendo a operação do Espírito com o propósito da vontade de Deus ser reconhecida, enfraquecendo o corpo físico de todas as concupiscência da carne.
No capítulo sete do livro de Zacarias que tem o mesmo nome do autor e profeta da época, conhecido também como “profetas menores” e pós-exílio, junto com Ageu e Malaquias. Ministrou para os habitantes de Jerusalém após o retorno do exílio na Babilônia. Sua mensagem primaria era falar sobre a Palavra do Senhor, onde a reconstrução do Templo tinha recomeçado uma vez mais, como resultado do ministério profético de Ageu, e que Zacarias também exortava-os a executar tal obra. O povo estava experimentando novamente as bênçãos da obediência, porém mais uma vez o povo teve de ser exortado à obediência e pureza.
Durante o exílio, certos dias de jejuns eram observados ao longo do ano como uma lembrança da humilhação de ter sido levado para o cativeiro. Os Israelitas perderam o desejo sincero de uma estreita comunhão com Deus, por isso Zacarias lhes disse que jejuavam sem uma atitude correta de arrependimento ou adoração. Jejuavam e murmuravam sem ter o pensamento no Senhor ou nos pecados que lhes tinham causado esta situação. Depois do exílio O jejum do quinto mês rememorava a destruição do templo em 586 a.C, sendo que o povo jejuava porque estava triste por seus pecados mas por satisfação pessoal. O profeta Zacarias explicou ao povo que seus antepassados trouxeram a grande ira de Deus sobre si mesma ao endurecerem seus corações. Nem mesmo as atividades eram realizadas para honrar a Deus.
Uma vida reta era o tema da palavra profética de Deus, tanto antes quanto depois do exílio. A mensagem do Senhor ao seu povo permaneceu a mesma. Assim o jejum era realizado de forma errada, transformado em tristes comemorações sem honra ao Senhor sendo com isso falso. Fica então reflexão.
Quando estamos orando, jejuando ou mesmo em comunhão na igreja, fazemos por meras repetições? Qual o propósito de suas petições, riquezas materiais ou espirituais? Sabemos que a atitude de adoração deve ser sincera e o Senhor deve ocupar sempre primeiro lugar em nossas vidas, seja em momentos tristes ou felizes, desafiado a retornarem ao verdadeiro jejum.
Pois Jejuar não é um mandamento, contudo um exemplo para: fugirmos da tentação (Mt 4:2; Lc 22:40); nas aflições (II Cr 20: 3; Et 4:3; Jr 36:9); Buscar vitória (Et 4:3-17; 9:31; Nm 1:4; 2:2; Jl 2:12-14,18); nos momentos de tristeza (I Sm 1:7; II Sm 1:12); Arrependimento (Jl 1:14; 2:12-15; Ne 9: 1-2; Jn 3:5), sendo o jejum para com Deus não devemos fazê-lo para manter uma boa forma física, mas ligá-lo a oração e confissão dos pecados. E mesmo que aconselhável não podemos substituí-lo pela submissão devida a Deus. Lembrando que devemos nos humilhar nossas almas, criando uma sensibilidade às coisas de Deus e assim ter a vitória sobre um problema espiritual.
Autor: Pb. Lindevaldo A. Rodrigues
Bibliografia:
BIBLICO, Manual SBB. Tradução Lailah de Noronha. Barueri. São Paulo: SBB 2008.
ESTUDO, Bíblia Almeida Revista e Corrigida. Aplicação Pessoal. São Paulo: CPAD 1995.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
O ESPÍRITO SANTO
Pb. Lindevaldo
A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO
INTRODUÇÃO
Estudando a divindade do Espírito Santo encontramos uma tendência moderna que procura minimizar a importância das doutrinas. Em nenhum lugar essa apatia em relação as doutrinas é tão perigosa, a não ser quando tem em vista o conhecimento de Deus. Errar em relação à doutrina acerca de qualquer Pessoa de Deus é o mesmo que perverter a doutrina da Trindade, perdendo assim a pureza do real conhecimento que é proveniente do Deus verdadeiro. Não há salvação ou serviço quando não existe um conhecimento puro a respeito da Pessoa de Deus (Jer 9:23,24; João 17:3; Daniel 11:32; Oséias 6:6).
Estudar a pessoa de Deus é a atividade de maior proveito na qual o Seu povo pode se ocupar (Fil 3:8). Nada mais expande a nossa mente enquanto nos humilha. Quando aprendemos de Deus fica fortalecida a nossa comunhão com Ele e nossos corações ficam tranqüilizam-se (Jó 22:21). Sabendo que temos o Espírito Santo habitando em nós recebemos gozo e confiança de Deus. Estas verdades devem animar a nossa fé ( I João 4:4) e provocar repúdio do pecado (I Cor 6:18,19). Que Deus use essa lição para confirmar essa grande verdade da divindade do Espírito Santo.
I A TRINDADE
A Bíblia nos ensina que enquanto há um só Deus (Deuteronômio 6:4), há três personalidades na divindade (Mateus 28:19; I João 5:7). Neste estudo da divindade do Espírito Santo seria ajudador se relembrássemos do relacionamento entre as Pessoas do Deus Trino.
A. Deus, o Espírito Santo - Teologicamente falamos do Espírito Santo como a Terceira Pessoa da Trindade e é Ele quem Procede do Pai e do Filho (João 15:26; Salmos 104:30; Gálatas 4:6; Filipenses 1:19). "Processão Eterna" esta frase é usada para descrever o relacionamento do Espírito Santo com o Pai e o Filho.
B. Deus, o Filho - Jesus Cristo é o Filho unigênito do Pai. Cristo tem sido sempre o Filho do pai (Gálatas 4:4; João 3:16; Isaías 9:6). "Geração Eterna" esta frase é usada para descrever o relacionamento do Filho entre o pai. Teologicamente falamos de Cristo como a Segunda Pessoa da Trindade.
C. Deus, o Pai - O pai nem "procede" e nem é "gerado" por ninguém e assim falamos dEle como a Primeira Pessoa da Trindade. Devemos lembrar-nos que estes termos nunca podem implicar inferioridade às Pessoas Divinas. Mesmo que estes relacionamentos a nos não sejam compreendidos mentalmente, eles devem ser aceitos ou logo nos afastaremos da doutrina do Trinitarianismo para o Unitarianismo.
II. A Divindade do Espírito Santo
As provas da divindade do Espírito Santo podem ser divididas em cinco categorias.
A. O Espírito Santo é chamado Deus - (Atos 5:3-4, 9; I Coríntios 3:16; Efésios 2:22; II Coríntios 3:17). O Espírito é chamado Adonai (Compare Atos 28:25 com Isaías 6:8-9). O Espírito é chamado Jeová (Compare Hebreus 10:15-16 com Jeremias 31:31-34).1
B. O Espírito Santo está associado ao Pai e ao Filho num mesmo nível de igualdade - (Mateus 28:19) [Observe que a palavra "nome" está no singular significado assim que o poder, a glória e a autoridade do Pai, do Filho, e do Espírito Santo é uma só] (I João 5:7; II Coríntios 13:14).
C. Os atributos de Deus são dados ao Espírito Santo.
1. Eternidade - Hebreus 9:14.
2. Vida - Romanos 8:2.
3. Onipresença - Salmos 139:7-8.
4. Santidade - Mateus 28:19.
5. Onisciência - I Coríntios 2:10.
6. Soberania - João 3:8; I Coríntios 12:11.
7. Onipotência - Gênesis 1:1-2; João 3:5
D. As obras de Deus são dadas ao Espírito Santo.
1. A criação - Jó 33:4.
2. A incarnação - Mateus 1:18
3. A Regeneração - (Compare João 3:8 com I João 4:7).
4. A Ressurreição - Romanos 8:11
5. A inspiração da Palavra de Deus - (Compare II Pedro 1:21 com II Reis 21:10).
E. A natureza do pecado ‘sem perdão’ revela a dignidade do Espírito Santo - Mateus 12:31-32.
Conclusão
A importância desta lição tem ênfase quando contabiliza o grande número de seitas que Satanás tem instigado a atacar a verdade da divindade do Espírito Santo. Que isso possa incitar-nos a um maior cuidado ao darmos ao Espírito Santo Seu devido lugar em nosso amor e adoração.
1. Talvez seja conveniente explicar que na tradução para o português a palavra "senhor" aplicada a Deus no Velho Testamento pode ser uma tradução de duas palavras Hebraicas diferentes para "Deus". Quando imprimida com todas as letras maiúsculas ("SENHOR") indica o nome Jeová. Quando somente a primeira letra é maiúscula ("Senhor") trata-se do titulo Hebraico para Deus - Adonai.
Autor: Pr Ron Crisp
A EDUCAÇÃO CRISTÃ
Pb Lindevaldo
Nos primeiros dois séculos da era cristã, a Igreja obedeceu a ordem de ensinar. Porém, do terceiro século em diante, a Igreja cresceu muito e a obra de educação cristã não acompanhou este crescimento. Milhares de pessoas foram batizadas sem instruções. Daí muitas práticas erradas entraram no cristianismo.
Isto perdurou até o século XVI, quando os reformadores Lutero e Calvino reintroduziram o ensino bíblico ao povo. Na Alemanha, Lutero enfatizou que cada cristão tivesse a Bíblia em sua própria língua para poder ler as Escrituras por si mesmo. Traduziu a Bíblia latina para o alemão. Depois, escreveu dois catecismos (livros de instrução cristã): um para adultos e outro para crianças.
EDUCAÇÃO CRISTÃ NA IGREJA
A educação cristã na igreja não é só responsabilidade do pastor. Outros oficiais locais têm esta responsabilidade, como o Supervisor de Menores, Coordenador Educacional, etc.. Em quase todas as igrejas, há várias agências de ensino: Liga de Jovens, Liga do Lar (senhoras), Escola Bíblica Dominical ou Dinâmica (EBD), Classe de Novos Convertidos, Liga de Crianças, Classe de Casais, etc. O propósito de todos eles é prover a comunhão, ser agente de evangelização e proporcionar o ensino.
Paulo em sua segunda carta a Timóteo enfatiza. “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” ( II Tm 2.15). Não devemos nos afastar da sã doutrina, orando e estudando a Palavra de Deus. Os obreiros do Senhor devem manejar bem a Palavra, correta e precisamente, entretanto muitas igrejas desprezam essa recomendação e criam doutrinas entranhas que contrariam as Escrituras, devido a falta de conhecimento.
Existem igrejas sem Escolas Bíblicas, e muitas que a possuem quando querem executar outras atividades, eliminam ou suspendem as atividades de ensino, demonstrando ser o estudo da Palavra algo sem muita importância. A exatidão bíblica é o único critério pelo qual devemos avaliar nossos métodos de ministério e não pelo conceito de verdade de um pragmatista que é moldado pelo que parece ser eficaz.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
A LIDERANÇA DE JESUS
Pb Lindevaldo
Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados para que contribuam da melhor forma com os objetivos do grupo ou da organização. A face do tema exposto muitos podem até se perguntar: Por que tenho que saber sobre este tema se não sou, nem serei líder? Eu lhe responderei que "o coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor" (Provérbios 16.1). Não sabemos o que o Senhor tem planejado para cada um de nós, sabemos que somos membros do corpo de Cristo, com uma missão a cumprir, e Deus é soberano ao nos colocar em diferentes funções. - Creio, que o tema, e importante para vivermos nosso dia-a-dia e para o exercício da liderança cristã. Liderança acontece em vários contextos: no trabalho, na igreja (instituição), na escola, em grupos, guetos e dentro de casa, refletida no relacionamento familiar. Assim, seremos bons profissionais, líderes, alunos, companheiros, amigos, filhos e pais. Diante do exposto anunciado acima posso relatar quatro características de liderança: 1) Um líder deve ouvir bons conselhos; 2) Um líder que atende aos bons conselhos; 3) Um líder dedicado às pessoas; 4) Um líder que identifica as qualidades dos outros. Pois quando tocamos no assunto liderança, podemos ainda nos questionamos: Qual foi ou é, o melhor líder que já tivemos? Jesus Cristo é a resposta para as duas proposições. Jesus é o nosso exemplo de liderança por excelência. A Bíblia registra grandes homens de Deus que foram líderes extraordinários (Moisés, Josué, Davi, etc), mas nenhum pode ser comparado ao Líder de todos os líderes Jesus Cristo, aprendemos com ele que liderar nem sempre é mandar, obrigar, coagir ou forçar alguém a seguir e/ou acreditar em nossos propósitos. Se analisarmos a sua conduta durante o tempo em que esteve entre nós, perceberemos que ele não utilizou nenhum desses mecanismos para que fosse seguido e adorado por muitos, não só naquela época mas nos tempos de hoje. Sabemos que ele liderou servindo e sempre se preocupava com o bem estar daqueles que trabalhavam com ele. Sabia ensinar, ouvir, tomar decisões, energizar as pessoas e o mais importante, conseguiu com que muitos acreditassem naquilo que ele propunha. Nem todos acreditaram em suas premissas, mas todo lider está sujeito a isso. Nem todos ouviram o que ele falava, nem todos aceitaram ser comandados por ele, mas ele fez o melhor possível. Mesmo tendo nos “deixado”, ainda é lembrado e seus ideais ainda são seguidos. Mostrando o exemplo de que liderar não é uma tarefa fácil, que liderar nem sempre é mandar..........que liderar não é só querer ser servido, mas também servir. Pode-se dizer que aquele que conseguir seguir o exemplo de liderança que Jesus deixou, será com certeza um bom líder. As características básicas da liderança de Jesus devem estar presentes não somente em nossa liderança junto à igreja de Deus mas em todos os locais em que somos inseridos exemplificados no segundo parágrafo. Sendo, Jesus um líder disposto a assumir a função de servo, que não se preocupava em ser o primeiro. Sua liderança não caracterizava no autoritarismo pois estava sempre disposto a ouvir e dar atenção até mesmo às crianças, ele permanecia em contínuo treinamento com os seus liderados, procurando nutri-los da melhor maneira possível, baseando-se sempre na humildade. Faço então meu silogismo de que as marcas da liderança de Jesus são inspiração para todos nós, devemos ouvir e atender aos bons conselhos, dedicar-nos às pessoas, identificando as qualidades dos outros que estão ao nosso redor, pedindo a Deus orientação de podermos tomar sempre a melhor decisão. |
A IGREJA E O DANO MORAL
Pb. Lindevaldo
“Então vocês verão novamente a diferença entre o justo e o ímpio, entre os que servem a Deus e os que não servem.” (Ml 3.18)
A analogia é simples: meias verdades são mentiras, já que não correspondem totalmente á verdade. Sabemos quem é o pai da mentira, como também conhecemos bem os efeitos danosos de informações muitas vezes “plantadas” com o único objetivo de desestabilizar alguém que se destaca ou incomoda setores do poder estabelecido. Uma vez causado o dano, desculpas apenas poderão ser suficientes para repará-lo. A constituição de 1988 ampliou o conceito de direito a imagem ao atribuir-lhe uma conotação patrimonial e moral. Hoje, quem acusa alguém e não consegue provar judicialmente sua alegação fica sujeito, entre outras penalidades, a retratar-se publicamente e a responder a processo de indenização por danos morais e patrimoniais.
O líder eclesiástico não só deve evitar a propagação de meias verdades como incentivar sua congregação a não fazê-lo. Tem de estar atento, ainda, a não infringir e ao mesmo tempo usufruir outra importante prerrogativa legal: direito/dever que tem o psicólogo e o advogado, estendido ao pastor, e não de revelar segredos compartilhados na condição de ministros de confissão religiosa. Tal ato é definido como crime pelo Código Penal, artigo 154: “Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério ou oficio ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem”.
A igreja, seja representada por seus líderes, seja pelos membros, precisa estar alerta, neste novo tempo legal. Vivemos em comunidades religiosas em que a vida das é às vezes exposta ao vexame público, independentemente de a informação transmitida ser verdadeira ou falsa. As conseqüências para a igreja podem ser desagradáveis, podendo chegar á indenização judicial.
Conclusão
“Eis que coloquei diante de você uma porta aberta que ninguém pode fechar” .(Ap 3.8)
Neste terceiro milênio, a igreja precisa estar atenta ao que o sociólogo italiano Noberto Bobbio denominou “Era dos direitos”. Equivale dizer que a igreja tem de acumular conhecimentos jurídicos que lhe permitiam participar objetivamente na construção de uma sociedade mais justa e na orientação de seus membros para o exercício ativo da cidadania cristã na pós-modernidade. É preciso capacitar líderes eclesiásticos e enfrentar os desafios a que as igrejas e organizações religiosas estão expostas.
sexta-feira, 30 de março de 2012
A MAGNITUDE DO PECADO
Pb. Lindevaldo
1 A EXTENSÃO DO PECADO
No Antigo Testamento vemos Deus caracterizar o pecado no indivíduo, no povo, mas também sobre a humanidade, na raça humana, como foi o caso dos dias de Noé.
Mas mesmos após o dilúvio, Deus ainda descrevia: é mau o desígnio do homem desde a sua mocidade – Gn 8:21. Não há homem que não peque (I Rs 8:46); à tua vista não há justo nenhum vivente (Sl 143:2.
No Novo Testamento o tema é mais claro ainda. Paulo afirma, categoricamente, que não há justo, nem um sequer e que todos pecaram e carecem da glória de Deus – Rm 3:10-23. O pecado é universal e cada pessoa precisa de arrependimento e novo nascimento.
Todas as pessoas estão sujeitas à penalidade do pecado, à morte, exatamente porque pecaram. A morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. Rm 5:12.
2 A INTENSIDADE DO PECADO
Quão pecaminoso é o pecador?
No Antigo Testamento vemos o pecado sendo distinguido, de acordo com a motivação. Morte acidental ou intencional. Pensamentos e intenções eram condenados à parte dos atos exteriores. Em Jeremias e Ezequiel o pecado é uma doença espiritual que aflige o coração. Nosso coração é errado e precisa ser modificado ou até trocado. Não só pratica o mal, como é inclinado para ele.
O peado é uma condição interna ou disposição, muito mais que atos externos.
No Novo Testamento, Jesus ensina que a disposição interior é má. O pecado é mais que pensamentos ou intenções. É a corrupção humana que produz os pecados – viver segundo a carne produz atos pecaminosos.
3 O PECADO E A DEPRAVAÇÃO TOTAL
De fato, a maldade do homem se multiplicou e era mau todo desígnio do seu coração.
Mas, depravação toda não quer dizer:
- a pessoa é insensível em questões de consciência, de certo e errado;
- o pecador é tão pecador quanto possível;
- o pecador se envolve em todas as formas possíveis de pecado.
Depravação está relacionada com:
- o pecado é um problema da pessoa como um todo – corpo, razão, emoções e vontade.
- o altruísmo da pessoa não-regenerada sempre contém um elemento de motivação imprópria – interesse próprio ou preferência por outro objetivo menor que Deus.
- os pecadores são completamente incapazes de se desfazer de sua condição pecaminosa – mesmo as ações boas são maculadas por motivação inadequada. Embora muitas vezes sensíveis aos estímulos espirituais, são incapazes de fazer o que devem. A salvação pelas obras é impossível.
Não há quem faça o bem, não há nem um sequer. Rm 3:12.
TEORIAS SOBRE O PECADO ORIGINAL
Romanos 5:12 nos diz que o pecado e a morte passaram/ atingiram todos os homens – entrou por Adão e atingiu a todos. Mas qual a natureza dessa influência exercida por Adão sobre toda a humanidade?
a) Pelagianismo – Pelágio era um monge britânico que foi ensinar em Roma. Sendo moralista, queria que as pessoas vivessem de modo bom e decente. Para ele o pecado de Adão não tem efeito direto sobre cada ser humano. A concepção negativa da natureza humana (depravação) e o valor dado à pecaminosidade do homem, removem sua motivação de desenvolver um esforço para viver de modo bom.
Para mudar essas idéias, Pelágio destaca o livre arbítrio; capacidade de estar livre das influências que controlam o universo. Os homens são livres, ainda, de influências deterministas que provenham da queda. Inicialmente, toda alma criada por Deus é sem mácula de corrupções ou culpas. No máximo, a influência de Adão é de um mau exemplo.
DEUS NÃO ATRIBUI NEM A NATUREZA CORROMPIDA NEM A CULPA À HUMANIDADE.
Reflexos: Como não há efeito direto do pecado de Adão, não há necessidade da atuação especial de
Deus. A graça de Deus é algo presente em todos os lugares e momentos. Podemos sozinhos cumprir os
mandamentos de Deus e não pecar. Não há inclinação inicial ao pecado. A salvação é preservar nosso
bom status inicial e nossa boa posição.
b) Arminianismo – Jacó Arminio foi pastor e teólogo reformado holandês. Segundo ele:
- recebemos de Adão a natureza corrupta;
- sem ajuda divina especial, todos os seres humanos são incapazes de cumprir os mandamentos de Deus;
- essa incapacidade é física e intelectual, mas não volitiva;
- a graça preveniente, um benefício universal da obra expiatória de Cristo, anula as conseqüências judiciais do pecado de Adão. Embora o homem tenha sua natureza depravada, sua culpabilidade foi removida pela livre dádiva de Cristo e neutraliza a corrupção recebida de Adão.
DEUS ATRIBUI UMA NATUREZA CORROMPIDA, MAS NÃO A CULPA
c) Calvinismo – existe uma ligação definida entre o pecado de Adão e todas as pessoas, de todos os tempos. Todos participam do pecado de Adão e recebem uma natureza herdada para o pecado. Todos são culpados do pecado de Adão e a morte, penalidade do pecado, é executada sobre todos - prova da culpa de cada um.
DEUS ATRIBUI A NÓS A NATUREZA CORROMPIDA E A CULPA
4 RELAÇÃO DA NATUREZA DA LIGAÇÃO DE ADÃO CONOSCO
a) Liderança federal – os homens recebem a natureza física por herança de seus pais, mas a alma é criada especialmente por Deus para cada indivíduo e unida ao corpo no nascimento. Embora não estando presentes (psicológica e espiritualmente) em nenhum dos ancestrais, nem em Adão, ele era nosso representante. As conseqüências de suas ações foram também passadas para todos os seus descendentes.
b) Liderança natural ou realista - tanto a natureza física como a alma são transmitidas por nossos pais. Logo, estávamos presentes, em forma germinal, em nossos ancestrais – estávamos realmente em Adão. Sua ação não foi um ato individual, mas da raça humana inteira.
Portanto, é adequada a recepção da natureza corrompida de Adão e a culpa, pois estamos recebendo as conseqüências justas por nosso pecado. Essa é a concepção de Agostinho.
5 PECADO ORIGINAL – MODELO BÍBLICO CONTEMPORÂNEO
- A morte originou-se na raça humana por causa do pecado de Adão – Rm 5:12-19
- A morte é universal por causa do pecado universal da humanidade.
- Mas a causa da morte de todos é o pecado de Adão.
Como conciliar as duas últimas afirmações?
1ª maneira – a última parte do verso 12 é: assim também a morte passou a todos os homens, porque todos os homens pecaram. Todos morrem porque todos são culpados, e todos são culpados porque cada um pecou individualmente.
Problemas com essa interpretação em função do tempo verbal – pecaram – deveria ser “pecam” è tempo presente, denotando algo que ocorre continuamente.
2ª maneira – o verbo “pecaram” refere-se a uma ação singular no passado; o pecado de Adão e o pecado de todas as pessoas é o mesmo.
6 RESUMO DAS IDÉIAS DO AUTOR
1 – Por causa do pecado de Adão, todas as pessoas recebem uma natureza corrompida e são também culpadas aos olhos de Deus.
2 – Tanto a natureza física como a alma são transmitidas por nossos pais. Todos estávamos presentes na pessoa de Adão que era a raça humana. Logo não foi só ele que pecou, mas toda a humanidade. Somos responsáveis pelo pecado.
3 – As crianças, antes da idade de responsabilidade moral e espiritual, não estão sob a condenação de Deus, pois elas foram exemplo daqueles que herdarão o reino de Deus.
4 – Ao cometermos nosso primeiro pecado, ratificamos o pecado de Adão e recebemos nossa imputação final do primeiro pecado (de Adão) – assumimos a culpa pelo nosso pecado e também do pecado original.
Existe outra concepção de que nos tornamos responsáveis e culpados quando aceitamos ou aprovamos nossa natureza corrompida, tomamos consciência de nossa própria tendência para o pecado, e aprovamos a ação do Jardim do Éden, e tornamo-nos culpados daquele pecado sem mesmo termos cometido o nosso próprio pecado.
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